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Sem volta: novos padrões de consumo pós-pandemia

Sem volta: novos padrões de consumo pós-pandemia
Thais Bellotto
mai. 14 - 5 min de leitura
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Que o mundo está mudando você já sabe. Todos nós, em algum aspecto, fomos impactados pelas alterações impostas à sociedade pelo novo coronavírus. 

Muita coisa foi temporariamente modificada - home office instaurado, comércios e lojas fechados, restaurantes, bares e outros espaços de socialização também estão provisoriamente impedidos de funcionar - mas, a análise aqui pede que olhemos para as mudanças que vieram para ficar.  Ficou curioso? Vem ver o que fica no comportamento dos consumidores depois dessa revolução. 

 1. Mantenha a distância

Podendo ou não ser associado à um comportamento de consumo, o distanciamento social tende a se manter presente no convívio coletivo. A grande aposta é que as pessoas vão se manter mais distantes umas das outras até que alguma medida efetiva contra o covid-19 esteja disponível - como vacinas ou medicamentos específicos e com eficácia comprovada. No cotidiano do brasileiro, acostumado à estar fisicamente próximo às pessoas, trocando apertos de mão, beijos e abraços, esse novo estilo de comportamento ainda é uma novidade. Mesmo que os estabelecimentos não essenciais permitam a entrada e circulação de pessoas, a tendência é que isso ocorra de forma muito cautelosa em ambientes como academias, salões de beleza, aeroportos, hospitais e por aí vai. Vamos voltar a conviver em sociedade mas, preferencialmente, de longe. 

2. Meu amigo, smartphone

Você certamente percebeu o que uma pesquisa realizada pela Squid em abril deste ano com mais de 3500 pessoas comprovou: “O uso do celular durante a quarentena aumentou cerca de 90%". Essa relação criada com os smartphones afeta, sem sombra de dúvidas, a forma como os consumidores tem optado por comprar na internet. 

Aqui vale ressaltar a enorme importância da pouco desenvolvida (até então) área de User Experience - ou, simplesmente UX - em qualquer tipo de eccomm. A usabilidade de um site para compras online e ser responsivo tanto no desktop quanto para mobile fará ainda mais diferença daqui pra frente.  O consumidor busca por confiabilidade, segurança, praticidade e garantia. 

3. Novas formas de experimentar: vivência para o consumidor

Toda a experiência como consumidor foi alterada. Entrar em uma loja para comprar qualquer tipo de item se transformou num momento estressante. E, como marca, é necessário se reinventar para proporcionar a melhor experiência possível do consumidor com seu produto - e isso, certamente, não envolve estar fisicamente em uma loja, por exemplo, pelo menos nos próximos meses. 

A AMARO se reinventou, criando a Mara, modelo virtual hiper-realista para estrelar sua nova coleção durante o período de isolamento, diante da impossibilidade de fotografar modelos reais, mantendo assim a proximidade com o público, que consegue ver as peças em um "corpo", mesmo que não seja numa pessoa de carne-e-osso. Legal, né?  

Dica: vale aqui a criatividade, o cuidado e a personalização. Oferecer opções de entrega interessantes, inteligentes e, se possível, emocionais, geram encantamento e a construção de imagem forte e autêntica necessária nesse período e que será a base para que uma marca se mantenha forte após a pandemia. 

Uma central de ajuda mais preparada e eficiente pode fazer com que os clientes tornem-se mais confiantes no momento da compra e optem por uma marca em relação à outra. 

Garantia de entrega e possibilidade de troca facilitada também são diferenciais. Aqui, vale lembrar de colocar o cliente no centro de toda a estratégia. 

4. Praticidade

Se antes os consumidores já buscavam praticidade, agora e daqui por diante, essa é a palavra da vez. Nada de longos questionários, formulários e perguntas. Direcionar o consumidor para vários caminhos diferentes também não é uma boa opção. 

5. Estamos nas redes sociais, mais do que nunca

As queridinhas do momento: Instagram, TikTok, Twitter e Youtube.

Para nos sentirmos mais próximos, mesmo com a distância física, as redes sociais tem sido grandes aliadas. Seja para procurar informações, nos conectar, nos exercitarmos ou, simplesmente, distrair a mente.

“As principais redes sociais usadas durante esse período são Instagram e Youtube com, respectivamente, 90% e 70% das respostas. Destaque para Tik Tok e Pinterest nas Gerações Alpha e Z, e Facebook para os Baby Boomers.

Isso mostra também a grande tendência de consumir não só conteúdos através dessas redes, ressaltando também o papel - e poder - dos influenciadores digitais, que ganham ainda mais espaço nesse contexto. 

 

Quer ler mais sobre os novos comportamentos do marketing de influência? Confere o último relatório publicado pela Squid, ressaltando as novas formas de consumir conteúdo e depois me conta o que achou :)


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